Nasci numa vila bem perto da Serra da Estrela, chamada Unhais da Serra, onde era costume brincar na rua até às seis da tarde, fugir depois de bater com a bola de futebol na porta do vizinho, ir com seis anos para a escola sozinha ou andar de bicicleta pela vila e pelas encostas da serra. Atualmente vivo em Lisboa.

Não sei se pela vastidão do céu ou pelos mistérios do universo, decidi desde que me lembro de ser astrónoma, mas quando descobri que afinal era o jornalismo o meu caminho, tudo fez mais sentido.

Aos 10 anos, com as minhas poupanças, comprei a minha primeira máquina fotográfica analógica e já assumia as filmagens dos passeios de família. Ainda hoje guardo esse repositório nostálgico juntamente com o caderno das minhas primeiras entrevistas, aos 11 anos. Foi então que mergulhei nas galáxias (também na de Gutenberg) desta profissão.

Decidi entrar na licenciatura de Ciências da Comunicação na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã. Até terminar o curso, faltava-me experimentar a rádio e decidi ir estagiar na Rádio Clube da Covilhã. Foi paixão à primeira emissão.

Desde então, o meu caminho é ainda mais sonoro e radiofónico. Ingressei no Mestrado em Jornalismo na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), em Lisboa, e desde então nunca mais sai – apenas para fazer o estágio na TSF, em Lisboa, que afirmou ainda mais a minha paixão pela rádio e pelo som. Hoje sou doutoranda na mesma instituição e somo trabalhos em várias vertentes do jornalismo.

Adoro ler, ver filmes (confesso que sou entusiasta de Chris Nolan e claro, de Tarantino), fotografar e filmar ambientes. Adoro ainda mais conduzir a minha Grace, uma motorizada 125, ouvir música e envolver-me naquele narrativa tão clara, sem palavras.

E claro, olhar para o céu. 

Carl Sagan uma vez escreveu: “Cada um de nós é, na perspetiva cósmica, precioso”.

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